sábado, 7 de novembro de 2009

hoje sentei-me comigo mesmo.
encontrámo-nos por aí como que coincidência de um futuro tão próximo que me fez adivinhar este encontro.
cumprimentámo-nos cordialmente de uma forma irónica, de seguida rimo-nos um do outro. ah, como soube bem este reencontro. sentámo-nos a olhar um para o outro. de um lado estava eu, n minha forma tao mais realista, quanto profissional conseguia ser. do outro lado, eu ainda mais eu.

"bebes um copo?", perguntei eu.
"so se me acompanhares", respondi logo de seguida.
" Dna, ALmerinda, venham dois daquele abafadinho que tem", pedi familiarmente.
"é para ja menino", respondeu a velha Almerinda com os seus 20 anos de 80 marcados pelo tempo.

falávamos durante horas.
entretanto damos pela presença da Joana.
"Joana!!!" gritei eu.
"Dna. Almerinda, mais um!! daqeuele seu abafadinho que tem aí, pode ser?", pede ela o que sabe que nos bebemos.
"Senta-te aí, e bebe um copo connosco"
"Achas que falhava este encontro?"
"Claro que não"

cada trago daquela preciosidade da Dna. Almerinda tornava aquele momento tesouro.

às vezes podemos querer fazer toda a gente ver o mundo com os nossos olhos.
por vezes encontramos pessoas que terminam as nossas frases, que entram num comboio sem saberem qual será a paragem final, que aproveitam esta viagem ao máximo, onde o passado tem um papel parcilamente preponderante e onde o presente tem o paple principal, onde o coraçao manda na realidade. onde o agora é um momento de acção espontânea sem medo da grande dádiva da vida.

por vezes encontramos os vencidos da vida.


agora pergunta a ti mesmo o que qeres ser.
vive com o coração ao pé da boca e nunca te vais arrepender do que fazes. desacredita no tempo, porque assim teras todo tempo do mundo e quando quiseres, não terás qualquer infima unidade temporal para gastares com o que te faz ter uma responsabilidade cronológica.


por fim escrevo...

vive todos os dias como se fossem os últimos.
"clichê", dizes tu.

talvez sim, talvez não...

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